terça-feira, 18 de maio de 2010

Constrangimento gratuito

Hoje fui fazer um cartão do Angeloni... uma saga. Tive que esperar na fila enquanto a única atendente trocava historias da terra natal com a conterrânea que ela atendia zZzZzZ. Depois de 40 minutos (sem exagero) chegou um cara pra me atender. Um daqueles COMUNICATIVOS que pegou minha identidade e já disse:

- “Max William? Meu filho tinha esse nome”

Eu achei melhor não me aprofundar no assunto já que o verbo da frase estava no passado. Eu morro de medo de ser inconveniente. Vai saber o que aconteceu com a criança, né?

Então respondi só um “ah, é mesmo?” forçando um leve entusiasmo pra não ficar chato.

Aí ele completou “...mas depois de um mês a mãe dele, contrario a minha vontade, registrou o menino como João Victor.”

Pensei. “opa, e eu pensado que o guri tivesse morrido. Pfff! paranóico!” aí resolvi ser simpático e perguntei: “mas e qual a idade dele agora?”

O cara me responde “ele faleceu... =/”

- “huum. Puxa =/”

Ele continuou “...acidente doméstico!”

Claro que eu não soube o que falar e mandei um “já posso guardar o meu CPF?”

Gente, sério... QUAL O PROPÓSITO do cara me falar isso? Por que as pessoas gostam tanto de expor suas vidas assim? Vê lá se eu quero saber se o filho dele foi registrado depois de um mês de vida... Muito menos se o garoto morreu por acidente doméstico, sério! PRA-QUE criar essa situação chata?!Eu não sei o que falar! Eu não tava perguntando nada! Nem queria conversar... só queria meu cartão ¬¬